Prova da ressurreição: respondendo ao cético.
- Keith Thomas
- há 5 horas
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Em nossas meditações diárias, continuamos a refletir sobre a ressurreição de Jesus. As pessoas apresentam várias razões para sua descrença, mas Deus respondeu a todas as preocupações de qualquer cético disposto a considerar as evidências de forma razoável. Alguns dizem o seguinte:
1) Jesus não morreu. Ele apenas desmaiou na cruz e, mais tarde, no túmulo, reviveu e partiu. Resposta: Temos evidências dos soldados romanos que confirmaram que Jesus estava morto ao perfurar seu lado com uma lança (João 19:33-35). Do corpo de Cristo saiu um “fluxo repentino de sangue e água”, o que é evidência médica de morte. A probabilidade de que suas feridas pudessem ter cicatrizado no túmulo o suficiente para que ele movesse uma pedra de uma tonelada e depois caminhasse os 11 km até Emaús naquela tarde é muito baixa, mesmo que ele tivesse conseguido passar pelos guardas. Isso se soma à evidência da lança romana cravada em seu lado (João 19:34). Além disso, se Ele tivesse sobrevivido à cruz, os três dias no túmulo frio, sem comida ou água e com perda de sangue, teriam sido suficientes para matá-Lo. Lembre-se de que Pedro se aqueceu junto ao fogo no pátio de Caifás na noite anterior à morte de Cristo (Lucas 22:55), o que mostra que estava frio em Jerusalém.
2) Animais entraram no túmulo e comeram o corpo. Resposta: A pedra estava selada e era muito pesada. Os animais não teriam passado pelos guardas; Pedro e João viram as roupas mortuárias, descartando essa teoria.
3) Os guardas e as mulheres foram ao túmulo errado. Resposta: As mulheres seguiram Nicodemos e José de Arimatéia até o túmulo e viram Jesus sendo colocado para descansar. Também ficava perto do local da crucificação, um lugar que todos reconheciam. Era improvável que os soldados romanos cometessem tais erros, principalmente porque suas vidas dependiam de não perderem seus prisioneiros.
4) Os discípulos roubaram o corpo e perpetuaram o mito de que Jesus ressuscitou dos mortos. Resposta: Os apóstolos fugiram dos soldados no Jardim do Getsêmani e ficaram desanimados após a morte de Jesus. Não parece provável que eles enfrentassem intencionalmente os soldados romanos e roubassem o corpo de Jesus. Pedro perdeu a coragem a ponto de negar seu Mestre. Como esses homens assustados poderiam enfrentar os ferozes e bem treinados soldados romanos? Isso não poderia ter acontecido enquanto os soldados romanos dormiam, porque o som de rolar aquela grande pedra os teria acordado. Havia também o fato de que os soldados sabiam que perderiam a vida se perdessem o corpo que estavam guardando. Os discípulos não estariam dispostos a ser martirizados ou dar suas vidas por algo que sabiam ser uma mentira.
5) O sumo sacerdote, os líderes ou mesmo ladrões de túmulos roubaram o corpo. Resposta: Quando os discípulos começaram a pregar que Jesus estava vivo, teria sido o momento perfeito para os líderes judeus mostrarem a todos o cadáver, mas eles não puderam porque não o tinham. Os ladrões de túmulos não teriam se dado ao trabalho de arrumar os lençóis com a mistura de mirra e aloés de 75 libras (João 19:39) de uma forma que convencesse João. Os guardas protegiam o túmulo impedindo tais eventos.
6) Os discípulos de Jesus imaginaram tudo isso. Resposta: O túmulo vazio é a testemunha silenciosa de que isso não foi apenas imaginação. Os 500 discípulos a quem Cristo apareceu de uma só vez (1 Coríntios 15:6), juntamente com todos os discípulos que comeram com Ele no cenáculo e à beira do Mar da Galiléia, O viram e conversaram com Ele. Também podemos considerar a coragem do apóstolo Pedro ao pregar para vários milhares no Dia de Pentecostes. Ele teria feito isso se tudo fosse imaginação? A maioria dos apóstolos morreu por sua fé, e nenhuma oposição conseguiu silenciá-los. É impossível morrer por algo que você sabe ser uma farsa ou uma ilusão.
A única conclusão baseada nas evidências é que Deus ressuscitou Cristo dentre os mortos e que Ele está vivo para sempre, venceu a morte e garantiu a vida eterna para todos os que confiam Nele. A ressurreição não é um mito; é um fato histórico. Keith Thomas
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