E se alguém recusar o perdão gratuito?

Somos “justificados gratuitamente pela Sua graça” (Romanos 3:24).

O apóstolo Paulo usa as palavras “justificados gratuitamente”. Justificação é um termo jurídico. Se você fosse a um tribunal e fosse absolvido, você seria justificado. Há uma história sobre duas pessoas que estudaram juntas na escola e na universidade e desenvolveram uma amizade íntima. Com o passar do tempo, seguiram caminhos diferentes e perderam contato. Um se tornou juiz, enquanto o outro acabou se tornando um criminoso. Um dia, o criminoso apareceu diante do juiz. Ele havia cometido um crime pelo qual se declarou culpado. O juiz reconheceu seu velho amigo e se deparou com um dilema. Ele era juiz e tinha que ser justo; não podia deixar o homem impune. Por outro lado, não queria punir seu amigo porque gostava dele. Então, ele disse ao amigo que iria impor a pena correta pelo crime. Isso é justiça. Em seguida, ele renunciou ao cargo de juiz e preencheu um cheque, que entregou ao amigo para pagar a multa. Isso é amor.

A história acima ilustra o que Deus fez por nós. Em Sua justiça, Ele nos julga porque somos culpados, mas em Seu amor, Ele desceu na pessoa de Seu Filho, o Senhor Jesus, e pagou a pena por nós. Dessa forma, Ele é “justo” (na medida em que não permite que os culpados fiquem impunes) e aquele que justifica — Romanos 3:26 (Ele mesmo assumiu a punição na pessoa de Seu Filho, permitindo que ficássemos livres).

A ilustração usada não é exata por três motivos. Primeiro, nossa situação é muito pior. A pena que enfrentamos não é apenas uma multa, mas a morte — não apenas a morte física, mas a separação do autor da vida — a morte espiritual — uma eternidade longe de Deus. Em segundo lugar, o relacionamento é mais próximo. Não se trata apenas de dois amigos; nosso Pai Celestial nos ama mais do que qualquer pai terreno ama seu filho. Em terceiro lugar, o custo foi maior: não foi dinheiro que Deus pagou, mas Seu único Filho, substituindo-Se a Si mesmo para pagar nossa pena de morte. Não é um terceiro inocente, mas o próprio Deus que nos salva....

que Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo em Cristo, não levando em conta os pecados dos homens (2 Coríntios 5:19).

Se nos afastarmos do nosso estilo de vida pecaminoso e recebermos Cristo e Seu perdão gratuito, nossos pecados serão tirados de nós, e o Espírito de Deus virá e fará Sua morada em nossas vidas. Você aceitará Seu perdão gratuito?

Em 1829, um homem da Filadélfia chamado George Wilson roubou o Serviço Postal dos Estados Unidos, matando alguém no processo. Wilson foi preso, levado a julgamento, considerado culpado e condenado à forca. Alguns amigos intervieram em seu favor e acabaram conseguindo um perdão do presidente Andrew Jackson. No entanto, quando as autoridades informaram George Wilson, ele se recusou a aceitar o perdão! O xerife relutou em cumprir a sentença, pois como poderia enforcar um homem perdoado? Um recurso foi enviado ao presidente Jackson. O presidente, perplexo, recorreu à Suprema Corte dos Estados Unidos para uma decisão sobre o caso. O presidente da Suprema Corte, Marshall, decidiu que o perdão é um pedaço de papel, cujo valor depende da aceitação da pessoa envolvida. É difícil acreditar que uma pessoa condenada à morte recusaria um perdão, mas se ele é rejeitado, não é um perdão. George Wilson deve ser enforcado. Assim, George Wilson foi executado, mesmo que seu perdão estivesse na mesa do xerife. O que você fará com o perdão total oferecido a você pelo presidente da Suprema Corte — o Deus do Universo?[1]

E você, caro leitor? Não é hora de orar ao Deus que o ama e preparou um caminho para que você seja perdoado pelos seus pecados? Keith Thomas

Já alguma vez entregou a sua vida a Cristo? O que é que significa ser cristão? As seguintes ligações de estudo ajudá-lo-ão:

https://www.groupbiblestudy.com/portuguese


Ensinamentos em vídeo no YouTube com legendas em português em: 
https://www.youtube.com/@keiththomas7/videos

[1] 1500 Ilustrações para Pregação Bíblica. Editado por Michael Green. Publicado pela Baker Books. Página 317.