Duas ocasiões diferentes em que os mortos ouvirão a voz de Cristo
- Keith Thomas
- 11 de set.
- 3 min de leitura
Em nossas meditações diárias, nos concentramos no confronto de Jesus com os fariseus em João 5, logo após Cristo ter curado o inválido na piscina de Betesda no sábado. O Senhor disse que Ele é igual ao Pai de cinco maneiras diferentes. Ele então mencionou um tempo futuro em que os mortos ouvirão a voz de Cristo e viverão.
25Em verdade vos digo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem viverão. 26Pois, assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. 27E Ele lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem. 28Não se surpreendam com isso, pois está chegando o tempo em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a sua voz 29e sairão — aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para viver, e aqueles que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados (João 5:25-29; ênfase adicionada).
Por que Jesus menciona dois momentos distintos? Qual é o significado do tempo que agora chegou (v. 25) e o que acontecerá no futuro quando ouvirem a Sua voz? (v. 28)
No versículo vinte e cinco, Cristo fala sobre aqueles ao seu redor que ainda não haviam experimentado a vida de Deus. Sem Cristo, eles estavam em um estado de morte espiritual. No versículo 28, Ele fala sobre o tempo futuro da ressurreição, quando todos os que estão nos túmulos sairão. Vamos nos concentrar na ressurreição em nossa meditação amanhã e, hoje, refletir sobre o que Ele quis dizer com aqueles que estavam mortos e separados de Deus — que eles ouviriam e viveriam, conforme mencionado no versículo 25.
Os mortos voltando à vida na era atual
Quando criança, em uma escola primária britânica (idades de 7 a 11 anos), eu era ateu, não frequentava a igreja e não sabia nada sobre a fé cristã. Lembro-me de caminhar quatro ou cincocentos metros até a escola. No caminho, eu costumava passar por uma capela do Exército da Salvação. Escrito em um cartaz ao lado do prédio estavam as palavras: “Você está realmente vivo?” Não havia nenhuma explicação para a afirmação e, aos 11 anos, parecia ridículo. Eu precisava estar vivo para ler isso! Qual era o sentido dessa frase? Para mim, ela mostrava como os cristãos podiam ser tolos. Mais tarde, quando me tornei cristão e comecei a ler as Escrituras, finalmente percebi que, sem receber uma nova vida do Senhor, estamos separados de Deus e espiritualmente mortos em nossos pecados. Escrevendo à igreja em Éfeso, o apóstolo Paulo afirmou que, sem Cristo, estamos mortos quando seguimos os caminhos deste mundo e vivemos para nós mesmos.
1Quanto a vocês, estavam mortos em suas transgressões e pecados, 2nos quais costumavam viver quando seguiam os caminhos deste mundo e do príncipe do poder do ar, o espírito que agora atua nos que são desobedientes (Efésios 2:1-2; ênfase adicionada).
Finalmente compreendi a mensagem do Exército da Salvação! Alguns versículos depois, Paulo escreveu que Deus nos deu vida, enquanto antes, a parte interior de nossas vidas, nosso espírito, estava morta. Eis o que o apóstolo disse:
“... por causa do seu grande amor por nós, Deus, que é rico em misericórdia, 5nos deu vida com Cristo, mesmo quando estávamos mortos em transgressões — é pela graça que vocês foram salvos... 8Pois é pela graça que vocês foram salvos, por meio da fé — e isso não vem de vocês mesmos, é dom de Deus — 9não por obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:5, 8-9).
Observe como essa vida de Deus chega até nós: ela é dada como um dom da graça. O que significa a palavra graça? Graça é uma palavra que significa favor imerecido. Significa que você não pode fazer nada para merecê-la; é um dom da vida dado a você quando você crê e confia na obra de Cristo na cruz por você e como você. Se você ainda não creu e não colocou sua confiança em Cristo, faça isso hoje; não adie, pelo amor de Deus e pelo seu próprio bem. Keith Thomas
Mas a todos que o receberam, aos que creram em seu nome, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus (João 1:12).
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