Estratégias práticas de defesa contra o mal.
- Keith Thomas
- há 2 dias
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Em nossas meditações diárias no site groupbiblestudy.com, exploramos como nosso inimigo invisível, Satanás, e seus demônios planejam escravizar as pessoas aos poderes demoníacos. Em uma futura devoção, examinaremos a armadura de Deus. Se você só ouviu as últimas meditações, seria sensato começar pelos estudos anteriores da nossa série, Guerra Espiritual: Vencer o Mal, disponível gratuitamente online no link.
Antes de examinar várias etapas do ataque demoníaco, devemos considerar algumas maneiras práticas de nos defendermos. Essa perspectiva sobre a defesa espiritual não é uma lista exaustiva de ideias, apenas algumas dicas úteis que considero valiosas.
Estratégias práticas para nos defendermos: Muitas vezes, as pessoas não percebem que estão sob ataque espiritual até que cedem à tentação. O inimigo então rapidamente as acusa por meio da culpa e da vergonha. Quando percebo que estou sob ataque espiritual, muitas vezes me imagino arrastando Satanás pelo pescoço até o fim de um píer e jogando-o no mar. Outras vezes, digo: “Saia daqui, Satanás”. Quero acrescentar que só faço isso quando estou sozinho; não quero que as pessoas pensem que sou louco! Quando estou perto de outras pessoas e um pensamento tentador vem à minha mente, imagino que agarro a ideia no ar e a jogo no chão. Use a estratégia que funcionar melhor para você. Encha sua mente com coisas boas e você descobrirá que isso também quebra o poder da tentação, pois não há “solo fértil” para a tentação do inimigo. O apóstolo Paulo escreveu:
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é admirável, se alguma coisa é excelente ou digna de louvor, pensem nessas coisas (Filipenses 4:8).
A Bíblia nos diz para resistir ao diabo, e ele fugirá de você (Tiago 4:7). Essa resistência aos pensamentos malignos é ilustrada por uma grande história sobre Martinho Lutero, o influente reformador da fé cristã no século XV, durante sua luta espiritual no Castelo de Wartburg, enquanto traduzia o Novo Testamento do grego para o alemão. O diabo não queria que as Escrituras fossem lidas por pessoas comuns e planejou maneiras de atrapalhar o trabalho sagrado. Mas quando tentou tentar e distrair Lutero, ele agarrou o tinteiro que ele estava usando e jogou na cabeça do maligno. Hoje, os visitantes do castelo podem ver a sala onde Lutero se sentava e a mancha na parede causada pelo tinteiro. Faça o que for necessário para evitar que sua mente seja distraída pelas tentações dos espíritos malignos.
Vamos agora examinar os diferentes graus de escravidão ou servidão ao pecado que começamos a analisar na meditação de ontem:
1) Ponto de apoio. Os demônios tentam as pessoas com iscas destinadas a atraí-las, na esperança de que elas caiam na tentação. O que é uma isca? No Novo Testamento, Tiago escreveu: “Mas cada um é tentado quando arrastado pelo seu próprio desejo e seduzido” (Tiago 1:14). Os demônios atraem as pessoas com anzóis escondidos atrás do que parece tentador. Pense em um pescador com uma vara, linha e anzol. A tentação é fazer algo que normalmente não faríamos, mas a isca promete alguma recompensa que apela aos nossos instintos mais básicos. Uma tentação que atrai uma pessoa pode não atrair outra. Do reino invisível, os demônios observam o que atrai nossa natureza carnal e usam sugestões para nos oferecer recompensas. A tentação se intensifica quando a pessoa não obtém a euforia, a excitação ou a emoção esperadas. A tentação pode ser resistida e rejeitada. O apóstolo Paulo escreveu sobre as estratégias da tentação, dizendo: “Não deem lugar ao diabo” (Efésios 4:27). Se não resistirmos e rejeitarmos as tentações do inimigo, ele pode passar de um ponto de apoio para intensificar seu ataque passo a passo, levando-nos eventualmente a hábitos prejudiciais.
2) Manipulação. Nesse estágio, os demônios ganham um ponto de apoio, transformando-se em um joelho na porta do seu espírito. A porta ainda não está totalmente aberta ao controle demoníaco, mas se a tentação — seja ela qual for — não for resistida, arrependida, renunciada, perdoada e abandonada, torna-se cada vez mais difícil resistir. Pode ser alcoolismo, drogas, pornografia ou orgulho — você escolhe! As pessoas caem nas mãos do maligno ao traficar nas trevas e obedecer à sua voz. Lembre-se da Escritura que lemos em nossa última meditação diária: aquele a quem você ouve e obedece é aquele a quem você serve (Romanos 6:16). No estágio de manipulação do ataque à sua alma, os hábitos se formam com base na tentação à qual você se rende. O que é um hábito? É uma reação automática, um padrão de obediência a uma situação específica, uma tendência estabelecida ou regular, ou uma prática difícil de quebrar. Quando o inimigo nos manipula dessa maneira e nós cedemos, nossa vontade é moldada por forças escuras e malignas, tornando mais difícil dizer não. Oro para que essa não seja a sua situação, mas, infelizmente, muitos estão na fase de manipulação do inimigo. Jesus disse: “Considere o quanto você caiu! Arrependa-se e faça as coisas que fazia no início” (Apocalipse 2:5). Vamos continuar com isso amanhã. Keith Thomas
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