Como lutamos contra as autoridades espirituais malignas?

Em nossas meditações diárias, estamos examinando como nosso inimigo organizou suas forças malignas contra a Igreja. Lutar contra um inimigo invisível é desafiador, especialmente se não o compreendemos, então, nos próximos dois ou três dias, nosso objetivo será compreender as categorias do mal descritas pelo apóstolo Paulo. Paulo usou quatro frases para classificar as entidades espirituais malignas no sistema mundial contra as quais a Igreja luta. Ontem, examinamos a primeira categoria, os Governantes; hoje, veremos a segunda, as Autoridades. Eis o que Paulo escreveu:

Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os governantes, contra as autoridades, contra os poderes deste mundo tenebroso e contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais (Efésios 6:12; ênfase adicionada).

2) As Autoridades. A palavra grega usada por Paulo é Exousia, que significa autoridade. Refere-se à autoridade delegada por um nível superior de comando. Quando Mateus descreveu o centurião apelando a Jesus por seu servo, o centurião usou a mesma palavra grega para descrever a aplicação da autoridade acima dele: “Porque também eu sou um homem sob autoridade, com soldados sob meu comando. E digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faça isso’, e ele faz” (Mateus 8:9). Nossa passagem em Efésios 6 fala sobre um espírito maligno que recebeu permissão, capacidade, direito e autoridade para agir. Na meditação de ontem, usamos o exemplo dos homens de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. Talvez a autoridade seja semelhante aos generais de Hitler dirigindo o campo de batalha, homens que recebiam ordens de cima e tinham que exercer essa autoridade no campo de batalha. Esses espíritos malignos seguem ordens de níveis superiores na hierarquia de Satanás e realizam seu trabalho por meio do medo e da dominação.

É especulação da minha parte, mas talvez uma “autoridade” se refira a um espírito que controla uma cidade onde as pessoas permitiram coletivamente um pecado específico por meio de uma “autoridade” espiritual maligna. Poderia ser um espírito maligno como Morôni, que falou com Joseph Smith e iniciou o mormonismo. Esse espírito usa o engano religioso e domina Salt Lake City, em Utah. Um espírito tão poderoso também poderia ser um “principado”. Não é fácil saber com certeza. Seria sensato que as igrejas pesquisassem a história e as origens de sua cidade para que pudessem concentrar suas orações de intercessão em lidar com o espírito sobre aquela área. Elas devem buscar a sabedoria e a orientação de Deus para derrubar a fortaleza espiritual pela qual a cidade é conhecida.

Um exemplo que pode nos ajudar a entender é uma cidade como Chicago, conhecida há muitos anos pela violência e extorsão. Na minha opinião, para que a guerra espiritual seja eficaz e traga mudanças, não basta apenas orar contra a autoridade de um espírito maligno (embora isso seja um primeiro passo significativo). A guerra espiritual é travada por meio de atos opostos à forma como o controle do espírito maligno se manifesta, enfraquecendo assim seu poder. Nossas boas ações e atitudes são, por si só, úteis na guerra espiritual. Estamos travando o bom combate quando vivemos em simples obediência a Jesus, indo contra a corrente do maligno. Como removemos as autoridades demoníacas malignas sobre cidades como Chicago, que é conhecida pela violência? Na minha opinião, a solução seria que as igrejas em Chicago fossem às áreas sombrias onde a violência e o medo dominam e compartilhassem o amor de Jesus com os perdidos. Para Salt Lake City, talvez fosse enviar professores piedosos e influentes para ensinar a Palavra de Deus. É apenas minha opinião — posso estar errado.

Amanhã veremos as palavras gregas traduzidas para o inglês como Os Poderes deste Mundo Tenebroso. Keith Thomas

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Ensinamentos em vídeo no YouTube com legendas em português em: https://www.youtube.com/@keiththomas7/videos