Em nossas meditações diárias, continuamos refletindo sobre as palavras de Jesus na última ceia pascal que Ele compartilhou com Seus discípulos na noite anterior à Sua crucificação.
14Quando chegou a hora, Jesus e seus apóstolos se reclinaram à mesa. 15E Ele lhes disse: “Desejei ardentemente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. 16Pois eu lhes digo que não a comerei novamente até que se cumpra no reino de Deus.” 17Depois de tomar o cálice, ele deu graças e disse: “Tomem isto e dividam entre vocês. 18Pois eu lhes digo que não beberei novamente do fruto da videira até que venha o reino de Deus.” 19E, tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês; façam isto em memória de mim”. 20Da mesma forma, depois da ceia, ele tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vocês” (Lucas 22:14-20, ênfase adicionada).
Jesus disse que desejava ardentemente compartilhar essa Páscoa com Seus amigos e entes queridos. A companhia é uma das fontes mais importantes de força quando enfrentamos tempos difíceis. O Senhor sabia que seria crucificado em poucas horas e que todos os discípulos se afastariam sob a pressão do que estava por vir. Essa refeição noturna seria uma oportunidade de ensinar aos discípulos algumas das coisas que estavam em Seu coração e que eles precisavam entender. Um pequeno grupo é como uma igreja em miniatura. Nunca subestime o poder de estar em relacionamento com outras pessoas durante tempos difíceis. Precisamos uns dos outros. Deus nunca quis que vivêssemos separados de amigos e familiares. Ele disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18). Faz parte da nossa natureza ter outras pessoas ao nosso redor e compartilhar nossos fardos e provações.
Quando Jesus partiu o pão, Ele lhes disse que Seu corpo lhes era dado (v. 19). Ele não disse que era partido por eles, porque os ossos do cordeiro pascal não deveriam ser quebrados (Êxodo 12:46; Salmo 34:20). Os outros dois crucificados com Cristo tiveram seus ossos quebrados para acelerar a morte antes do anoitecer, mas os soldados romanos não quebraram os ossos de Jesus. O Senhor falou que o Seu sangue era o sangue da Nova Aliança que nos livra da servidão a Satanás e da maldição do pecado e do sistema mundial. Alianças solenes eram seladas com sangue. A Nova Aliança não seria ratificada ou selada com o sangue de um animal substituto, mas com o derramamento do sangue de Deus feito carne.
Por mais de quinhentos anos, os israelitas aguardaram o cumprimento das palavras do profeta Jeremias sobre uma nova aliança que Deus estabeleceria com Seu povo.
31“Estão chegando os dias”, declara o Senhor, “em que farei uma nova aliança com o povo de Israel e com o povo de Judá. 32Não será como a aliança que fiz com seus antepassados quando os tirei do Egito, porque eles quebraram minha aliança, embora eu fosse um marido para eles”, declara o Senhor. 33“Esta é a aliança que farei com o povo de Israel depois daquele tempo”, declara o Senhor. “Colocarei minha lei em suas mentes e a escreverei em seus corações. Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34Não mais ensinarão ao seu próximo, nem dirão uns aos outros: ‘Conheça o Senhor’, porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior”, declara o Senhor. “Pois perdoarei a sua maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados” (Jeremias 31:31-34, ênfase adicionada).
Uma aliança é um acordo formal de validade legal, solenemente vinculativo para as partes que concordam. A Antiga Aliança entre Deus e os israelitas foi inaugurada no sopé do Monte Sinai e não foi feita sem sangue (Êxodo 24:6-8). Por meio da Nova Aliança, Deus promete caminhar conosco através das trevas deste sistema mundial maligno e nos “passar por cima” com Sua presença. Entramos em uma aliança formal com Ele quando dizemos “sim” a Jesus Cristo. Nossa parte na aliança é andar em obediência fiel a Ele. O papel de Deus é andar conosco e ser sempre nosso Deus. Ele deu muitas promessas condicionais que acompanham essa aliança. Só precisamos pedir a Ele. Você já entrou na Nova Aliança? Não é hora? Keith Thomas
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