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6. Walking in Genuine Faith in God

6. Andando em fé genuína em Deus

O Sermão da Montanha

Mateus 7:1-29

 

Quando Jesus proferiu essas bem-aventuranças à multidão na encosta, ou “atitudes bonitas”, como as chamamos, as pessoas estavam ansiosas para ouvir a mensagem que Jesus estava compartilhando. Ele ensinava como ninguém antes, mostrando claramente os caminhos do reino e convidando todos a experimentá-lo. Olhando para trás, para aquela época em que Seus discípulos caminhavam com Ele, poderíamos dizer: “Teria sido maravilhoso estar lá e ouvir Jesus falar em primeira mão e vê-Lo realizar milagres. Seria tão maravilhoso ver o rosto dele!” Se você já teve pensamentos como esses, eu o encorajo a levar essas belas palavras ao coração e valorizá-las. Deus tem um banquete para nós em Suas palavras. Ele quer que O vejamos através de Sua Palavra e tenhamos comunhão com Ele em adoração e oração.

 

O pastor e autor cristão A.W. Tozer disse certa vez: “Podemos ter tanto de Deus quanto quisermos”. Isso pode parecer bom demais para ser verdade, mas, pensando bem, acredito que seja verdade. Por quê? Porque Deus não nos nega nada de bom, e a coisa mais preciosa que poderíamos pedir é mais do Seu caráter e da Sua presença em nossas vidas. O que nos impede de experimentar a presença de Deus em nossas vidas? A falta de perdão, a amargura e a raiva em relação aos outros. Essas são algumas das questões que Jesus já abordou ao chegar ao cerne da questão: nossos corações. Neste estudo, Jesus continua a se concentrar nas questões do nosso coração com o objetivo de nos aproximar mais de Ele.

 

Uma das coisas mais prejudiciais à autoestima de uma pessoa é a crítica. Você já foi alvo de comentários severos e julgadores? A crítica pode ser devastadora para o espírito de uma pessoa. Lembro-me de quando era um jovem adulto com vinte e poucos anos, começando a pregar e ensinar a Palavra de Deus. Uma pessoa influente na minha vida, depois de me ouvir pregar algumas vezes, disse-me que eu deveria desistir de tentar pregar porque não era bom nisso. Aquelas palavras devastaram-me na altura! Alguém que enfrenta esse tipo de julgamento pode reagir de duas maneiras: ou desiste completamente de seus sonhos de ministério, ou responde trabalhando mais arduamente naquilo que Deus o chama para fazer. Eu disse a mim mesmo: se não sou bom em comunicar a Palavra de Deus, vou trabalhar diligentemente para melhorar, para ter algo significativo e edificante para compartilhar. Ocasionalmente, essas palavras voltam para me lembrar de não descansar nas lições do passado ou na sabedoria adquirida, mas de responder ao chamado de Deus e fazer tudo o que puder para ir ao mundo e pregar as boas novas àqueles que estão dispostos a ouvir. Em Seu Sermão da Montanha, Jesus deu conselhos sobre sermos cautelosos ao julgar os outros.

 

Julgando os outros

 

“Não julgueis, para que não sejais julgados. 2 Pois com o mesmo julgamento com que julgais, sereis julgados, e com a medida com que medirdes, sereis medidos. 3 Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão e não percebes a trave que está no teu próprio olho? (4)Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando o tempo todo há uma trave no seu próprio olho? (5)Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. (6)Não dê aos cães o que é sagrado; não jogue suas pérolas aos porcos. Se você fizer isso, eles podem pisoteá-las com os pés e se virar e rasgá-lo em pedaços (Mateus 7:1-6).

 

Quais são alguns dos pensamentos sobre julgamento que você pode tirar deste texto?

 

 

 

A palavra “julgar” (v. 7) vem da palavra grega “krino”, que também é a raiz da palavra “crítico”. Seu significado básico é separar, mas também pode se referir a julgar em um tribunal ou discernir a verdade da falsidade. Discernir a verdade da falsidade é algo que devemos fazer e é vital para o nosso crescimento espiritual e discipulado. Portanto, Jesus não está dizendo que nunca devemos fazer julgamentos, como Ele explica no versículo 6: “Não deis aos cães o que é sagrado”. Não devemos ignorar os erros. O apóstolo Paulo instruiu seu protegido, Timóteo, a não impor as mãos a ninguém precipitadamente (1 Timóteo 5:22). Isso significa não dar autoridade de liderança muito rapidamente a líderes emergentes, mas, em vez disso, avaliar seu caráter. Tudo isso exige que os líderes façam julgamentos sobre as pessoas. Então, o que Jesus realmente está dizendo quando nos diz para não julgar? Assim como os frutos em um galho passam por diferentes estágios antes de estarem prontos para serem colhidos e comidos, ser um discípulo de Cristo significa que devemos julgar nossos irmãos e irmãs com graça generosa, em vez de criticá-los em cada estágio de seu crescimento. Devemos dar-lhes espaço para crescer na graça, lembrando que o Mestre nos julgará pela mesma medida que usamos em nossas próprias vidas.

 

Você não pode ir longe como discípulo se não conseguir julgar de onde as pessoas vêm, mas, em seu julgamento, tenha cuidado para não julgar apenas com base nas aparências. Alguns dos líderes mais notáveis de Deus cresceram em circunstâncias difíceis e tiveram poucos recursos ou incentivo deste mundo. À medida que você cresce como discípulo do Senhor Jesus, concentre seu julgamento primeiro em si mesmo. Remova a trave do seu próprio olho para que você possa ver claramente e remover o cisco do olho do outro. Esteja atento à correção do Espírito Santo, pois Ele promove mudanças em seus pensamentos e ações. Os novos crentes devem se concentrar em desenvolver seu próprio caráter antes de falar na vida dos outros ou liderar na igreja de Deus. Ainda me arrepio ao pensar onde eu estaria hoje se tivesse ouvido aquela pessoa influente que me aconselhou a desistir de ensinar a Palavra de Deus.

 

Peça, busque, bata

 

7 “Pede, e te será dado; busca, e encontrarás; bate, e a porta te será aberta. (8) Pois todo aquele que pede recebe; quem busca encontra; e a quem bate, a porta será aberta. (9) “Qual de vocês, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? (10) Se ele pedir um peixe, você lhe dará uma cobra? (11)Se vocês, mesmo sendo maus, sabem dar boas dádivas aos seus filhos, quanto mais o Pai celestial dará boas dádivas àqueles que lhas pedirem! (12)Portanto, em tudo, façam aos outros o que gostariam que eles lhes fizessem, pois isso resume a Lei e os Profetas (Mateus 7:7-12).

 

O Senhor agora muda seu foco para fornecer discernimento e encorajamento para a oração prevalecente. Os verbos que Ele usa aumentam em intensidade, começando com pedir ao Pai e, em seguida, dando um passo adiante, adicionando ação aos nossos pedidos — buscando a resposta. Muitas pessoas esperam passivamente que a resposta chegue pelo correio e, embora Deus às vezes responda dessa forma, devemos buscar ativamente oportunidades para que Ele responda às nossas orações. Às vezes, isso significa buscar um emprego melhor ou iniciar um negócio. As dificuldades podem ser a maneira de Deus nos ensinar novas lições. O terceiro nível de intensidade envolve acompanhar nossa busca com bater — essencialmente bater na porta — adicionando paixão às nossas orações. Nos manuscritos gregos originais do Novo Testamento, pedir, buscar e bater estão todos no imperativo presente, o que significa que devemos continuar pedindo, buscando e batendo continuamente. Jesus presume que aqueles que O buscavam nas colinas naquele dia eram bons pais. Ele apela para o desejo deles de dar coisas boas aos seus filhos, afirmando que é uma loucur e pensar que o Pai Celestial faria menos do que isso. Ele pergunta: quanto mais o seu Pai no céu dará boas dádivas àqueles que Ele ama?

 

O evangelista Lucas vai além em seu relato sobre o ensinamento de Jesus aqui. Ele acrescenta uma pequena parábola para nos dar um exemplo do que o Senhor está falando:

 

A Parábola do Amigo à Meia-Noite

 

Paixão, desejo e persistência no que você pede trarão resultados na oração. O conceito de persistência fiel é tão vital para o Senhor que Ele compartilhou uma parábola para nos encorajar a perseverar na oração, apesar de quaisquer obstáculos. O que acontece quando parece não haver resposta e parece que suas orações de fé estão sendo ignoradas? Aqui está a Parábola do Amigo à Meia-Noite:

 

5Então ele lhes disse: “Suponham que um de vocês tenha um amigo e vá até ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães, 6porque um amigo meu que está viajando veio me visitar e não tenho nada para lhe oferecer’. 7Então aquele que está dentro responde: ‘Não me incomode. A porta já está trancada, e meus filhos estão comigo na cama. Não posso levantar-me para lhe dar nada'. (8)  Eulhes digo que, embora ele não se levante para lhe dar o pão por ser seu amigo, ainda assim, por causa da ousadia do homem, ele se levantará e lhe dará tudo o que ele precisar (Lucas 11:5-8; ênfase adicionada).

 

Na passagem da Escritura acima, vemos a história de um viajante que chegou à casa de seu amigo no meio da noite. Durante os meses de verão no Oriente Médio, os viajantes costumavam viajar tarde para evitar o calor do dia. O viajante estava em uma viagem e decidiu passar o resto da noite com um amigo ao passar por uma determinada cidade. Sem e-mail ou telefone naquela época, seu amigo não o esperava e não tinha pão para lhe dar. Era uma obrigação sagrada oferecer hospitalidade, fornecendo comida e um lugar para dormir. O que o dono da casa deveria fazer? Não ter pão para oferecer ao amigo era um grande constrangimento. Ele pensou em um amigo que poderia acordar e lhe dar um pouco de pão, então foi acordá-lo e pedir. Era comum no Oriente Médio daquela época que famílias inteiras dormissem juntas no mesmo quarto. Ainda hoje, em alguns países asiáticos, isso continua sendo uma prática comum.

 

Em 1976, viajei com um amigo pela Europa, passando pelo Oriente Médio e chegando à Ásia. Em uma cidade pela qual passamos, não encontramos hotéis convencionais e, após perguntarmos, fomos convidados a ficar onde muitas outras pessoas asiáticas estavam hospedadas naquela noite. Já eram 22h e estávamos exaustos da viagem em um ônibus precário pelas montanhas. Parecia muito barato até nos mostrarem o quarto onde ficaríamos. Era um quarto grande com cerca de vinte outras pessoas dormindo no chão, cobertas por um tapete grosso ou um colchão. Naturalmente, ficamos chocados ao descobrir que dormiríamos no mesmo quarto com muitas outras pessoas já dormindo no chão. Era um dormitório comunitário. Não havia móveis, exceto um fogão a lenha no meio para nos manter aquecidos. Dormir com cerca de vinte outras pessoas no mesmo quarto foi uma experiência e tanto!

 

Para os ocidentais, pode parecer estranho que muitas pessoas durmam no mesmo quarto, mas para as pessoas do Oriente Médio e da Ásia, essa é uma prática comum. Jesus descreve um homem que acorda depois da meia-noite e se encontra em uma situação semelhante, em que toda a sua família está dormindo junta. Isso significa que ele teria que se levantar cuidadosamente no escuro, sem pisar nos filhos, encontrar a lâmpada, e tentar acendê-la, depois ir procurar pão, provavelmente acordando toda a família. Podemos imaginá-lo falando baixinho com seu amigo, talvez através de uma janela, esperando que ele entendesse por que ele não podia se levantar e lhe dar o pão de que precisava. Sua resposta ao amigo foi: “Meus filhos estão comigo na cama. Não posso me levantar para lhe dar nada” (Lucas 11:7). Isso soa como uma resposta definitiva. Mas essa não foi a conclusão da história.

 

William Barclay, em seu comentário, afirma:

 

No Oriente, ninguém batia em uma porta fechada, a menos que a necessidade fosse imperativa. De manhã, a porta era aberta e permanecia aberta o dia todo, pois havia pouca privacidade, mas se a porta estivesse fechada, isso era um sinal claro de que o amigo não desejava ser incomodado. Mas o proprietário da casa que procurava ajuda não se intimidou. Em vez disso, continuou batendo.[1]

 

Ao compartilhar essa parábola, por que você acha que Jesus incluiu um homem que relutava em se levantar e ajudar seu amigo? O que você acha que Jesus estava tentando mostrar com as ações desse personagem e como ele respondeu ao seu amigo?

 

Andrew Murray, autor do livro *Com Cristo na Escola da Oração*, faz uma excelente observação sobre essa passagem.

 

Que mistério celestial profundo é a oração perseverante! O Deus que prometeu e que deseja dar a bênção a retém. É uma questão de tanta importância para Ele que Seus amigos na terra conheçam e confiem plenamente em seu rico Amigo no céu! Por causa disso, Ele os treina na escola das respostas adiadas para descobrir como sua perseverança realmente prevalece. Eles podem exercer um poder poderoso no céu se simplesmente se dedicarem a isso![2]

 

O foco está na palavra “ousadia” em Lucas 18:8 na Nova Versão Internacional (NVI) ou “importunidade” na Versão King James (KJV) da Bíblia. A palavra grega Anaideia é traduzida como “ousadia” na NVI. Esta palavra grega significa literalmente “sem vergonha”. A Key Word Study Bible explica que significa: “Descaramento, ousadia, audácia. O termo descreve a persistência descarada demonstrada na busca por algo, uma insistência marcada por grosseria e falta de vergonha”.

 

A versão King James traduz Anaideia com a palavra inglesa “importunate”. O Webster’s New World Dictionary diz que importunate significa: “urgente ou persistente em pedir ou exigir; recusar-se a ser negado; irritantemente urgente ou persistente, incômodo”.

 

Por que Jesus usaria essa palavra? O que Ele quer que entendamos sobre a oração ao nos aproximarmos de Deus com descaramento ou audácia?

 

Existe uma fé e uma persistência que não desistem de Deus até que a pessoa receba o que precisa. Isso descreve uma fé que agrada a Deus. Na verdade, o ponto principal da parábola é que o homem passou de pedir a buscar e, em sua necessidade urgente, continuou batendo na porta e não deixou seu amigo cair no sono até conseguir o pão de que precisava. O que Jesus está dizendo nesta passagem é que, se um amigo mal-humorado pode ser persuadido a se levantar e dar pão ao seu amigo por meio de uma persistência descarada e sem vergonha, quanto mais Deus, que deseja alimentar e vestir Seu povo quando eles Lhe pedem? Esta história é contada para nos encorajar a perseverar na oração e não desistir. Se a persistência e a audácia descarada podem levar as necessidades de alguém diante de um homem que estava irritado por ser incomodado, quanto mais Deus fará por nós? Deus é infinitamente bondoso, disposto e pronto para nos fazer o bem. Nosso Pai não fica irritado com nossa persistência, mas deseja que aprendamos a vencer perseverando na oração.

 

Jesus continua a discutir a persistência e a fé na oração, enfatizando a regra de ouro que deve guiar todo crente: “Portanto, em tudo, façam aos outros o que vocês gostariam que fizessem a vocês, pois isso resume a Lei e os Profetas” (Mateus 7:12). Esse ensinamento era diferente de tudo o que se ouvia antes daquele dia na encosta. A declaração de Jesus foi chamada de “a pedra angular de todo o discurso”, pois apresentava uma perspectiva totalmente nova sobre a vida. Anteriormente, o ditado era sempre expresso de forma negativa. O grande rabino judeu Hillel (110 a.C.-10 d.C.) disse: “Não faça aos outros o que você odeia; isso é toda a Lei, e o resto é comentário”. Existe a Regra de Ouro em sua forma negativa, mas Jesus introduz uma abordagem totalmente nova sobre como os crentes devem agir. Antes do Sermão da Montanha, o ensinamento padrão era não fazer aos outros o que não gostaríamos que fizessem a nós, mas Jesus reformula isso de forma positiva: “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você”. Alguém pode pensar que não fazer nada é suficiente para agradar a Deus, mas Jesus ensina que devemos tomar medidas ativas para impactar a sociedade por meio de nossas ações.

 

As portas estreitas e largas

 

13 “Entrem pela porta estreita. Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. 14 Mas pequena é a porta e estreito o caminho que leva à vida, e poucos são os que a encontram (Mateus 7:13-14).

 

As pessoas tomam decisões sobre a vida todos os dias. No entanto, escolher viver satisfazendo nossa carne, nossos desejos pecaminosos e fazendo o que nos parece certo é visto por Jesus como uma porta larga e um caminho espaçoso que muitos seguem. Em vez disso, o Senhor quer que sigamos o caminho difícil — aquele que leva à vida e à eternidade. Jesus ilustra isso com a imagem de um homem entrando por uma porta grande e fácil de encontrar em uma cidade movimentada, caminhando por uma avenida principal larga e espaçosa. A estrada larga é tão ampla que pode acomodar qualquer ideia sobre quem você é ou para onde está indo. Você pode carregar qualquer coisa nos ombros e nem precisará descarregar sua bagagem para passar pela porta. Esse caminho não requer esforço ou mudança de coração, porque todos são aceitos. Infelizmente, ela leva à destruição, e muitos estão caminhando por essa avenida principal. Muitos de nós nos lembramos de momentos em nossas vidas em que entramos por um portão que nos levou a ceder às paixões e ações ou atitudes pecaminosas, das quais agora nos arrependemos e que prejudicaram nosso caráter, nosso homem interior.

 

Jesus também falou sobre um portão estreito, um caminho difícil de encontrar e que exige esforço, bem como a necessidade de abandonar a letargia e a passividade para buscar o caminho com todo o nosso coração. Poucos descobrem e trilham o caminho estreito. Alexander Maclaren comparou as duas primeiras bem-aventuranças aos postes laterais desse portão estreito (Mateus 5:3-4). Um dos pilares representa a consciência da própria falência espiritual, enquanto o outro significa o chamado ao arrependimento pelo pecado. Quando entramos pela porta estreita, o caminho para a vida eterna continua estreito e desafiador, exigindo que morramos diariamente para o egoísmo e e; no entanto, é também o caminho onde o Espírito Santo nos transforma. O verdadeiro fruto da obra do Espírito em nós só será visível no dia final, quando estivermos diante do Senhor da Glória, pois “nos formamos” para a eternidade com o caráter interior que Deus moldou em nós.

 

Profetas verdadeiros e falsos

 

15  “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm até vocês vestidos como ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. 16 Pelos seus frutos vocês os reconhecerão. As pessoas colhem uvas de espinheiros ou figos de cardos? (17) Da mesma forma, toda árvore boa produz frutos bons, mas a árvore má produz frutos maus. (18)  Umaárvore boa não pode produzir frutos maus, e uma árvore má não pode produzir frutos bons. (19) Toda árvore que não produz frutos bons é cortada e lançada ao fogo. 20 Assim, pelos seus frutos os reconhecereis (Mateus 7:15-20).

 

Muitos precisam ver como os falsos profetas transmitem suas mensagens todos os dias. Todos nós conhecemos aqueles que passam cinco minutos ensinando e vinte minutos falando sobre como devemos dar nossas finanças a eles. O falso profeta parece ser genuíno por fora, mas fala pouco, ou nada, sobre arrependimento e fé em Cristo. Esses falsos profetas de nosso tempo muitas vezes espalham suas mentiras e enganos através da mídia. Com a revogação da Lei Smith-Mundt em 2013, agora é legal propagar propaganda ao público americano. Os falsos profetas aparecem nos programas de notícias de hoje, apresentando uma realidade falsa e descartando qualquer coisa relacionada ao reino de Deus. Os veículos de notícias são propriedade, em nível de diretoria, da Babilônia espiritual e promovem narrativas falsas, buscando avançar um sistema mundial controlado por espíritos malignos que atuam por trás das câmeras.

 

Os crentes em Cristo precisam discernir o que os principais canais de notícias e entretenimento da TV promovem. Que Deus nos dê discernimento para reconhecer o fruto das leis e iniciativas que estão sendo apoiadas. Precisamos do Espírito Santo para abrir nossos olhos: “À doutrina e ao testemunho! Se eles não falarem de acordo com esta palavra, é porque não têm amanhecer” (Isaías 8:20). Com tanto engano no mundo hoje, mais do que nunca, devemos ser diligentes em pesquisar as Escrituras diariamente.

 

Discípulos verdadeiros e falsos

 

21Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, em teu nome expulsamos demônios e em teu nome fizemos muitos milagres?” (23)Então lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, malfeitores!’ (Mateus 7:21-23).

 

Sempre haverá pessoas ao nosso redor que agem como cristãos, mas não têm a vida e o Espírito de Deus ativos em suas vidas. Eles são lobos em pele de cordeiro. Eles parecem verdadeiros crentes e até parecem andar em poder e autoridade, mas carecem do fruto do Espírito. Eles dirão as coisas certas, mas quando você lhes fizer certas perguntas sobre a fé cristã, eles evitarão respostas claras sobre sua posição em relação a pecados específicos da carne. Alguns são enganados ao pensar que irão para o céu por causa de suas ações, mas Cristo é a Porta do Aprisco, e Ele sabe se realmente cremos e confiamos Nele. Uma das coisas mais aterrorizantes que podem acontecer a uma pessoa é pensar que irá para o céu quando morrer, apenas para ouvir o Mestre dizer: “Nunca vos conheci. Afastai- -vos de mim, vós que praticais a iniquidade!” (v. 23). Alguém pode parecer ser o que é, dizer as palavras certas, mas nunca ter um relacionamento verdadeiro com o Rei do Céu. Que você nunca se decepcione naquele dia, quando esta era de maldade chegar ao fim.

 

Os construtores sábios e tolos

 

24 “Portanto, todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem sábio que construiu sua casa sobre a rocha. 25 A chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e bateram contra aquela casa, mas ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. (26)Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem insensato que construiu sua casa sobre a areia. (27)A chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e bateram contra aquela casa, e ela caiu com grande estrondo.” (28)Quando Jesus terminou de dizer essas coisas, as multidões ficaram admiradas com o seu ensino, (29)porque ele ensinava como alguém que tinha autoridade, e não como os seus mestres da lei (Mateus 7:24-29).

 

O Senhor conclui esta excelente mensagem destacando como um verdadeiro crente vive sua vida, alertando-nos sobre o fundamento da fé. A maneira como você vive é baseada no fundamento firme da vida de Cristo fluindo através de você, ou é construída sobre as areias movediças de seus próprios pensamentos sobre como viver? A chave é colocar em prática o que você ouve do Sermão da Montanha. As palavras de Jesus são verdadeiros tesouros que o levarão à eternidade com Ele em Seu Reino. Elas não devem ser tomadas de ânimo leve, mas escritas na tábua do seu coração, a parte interior de nós que toma decisões. Minha oração é que cada um de nós que ouve essas palavras não as deixe escapar, mas permita que elas tragam mudanças aos nossos valores e à maneira como vivemos.

 

Keith Thomas

 

Site: www.groupbiblestudy.com

 

YouTube: https://www.youtube.com/@keiththomas7/videos

 

E-mail: keiththomas@groupbiblestudy.com

 

 

 

[1] William Barclay, The Daily Study Bible, Evangelho de Lucas, Saint Andrew Press Publishers, página 145.

[2] Andrew Murray, Com Cristo na Escola da Oração, Whitaker House Publishers, 1981, página 64.

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And this gospel of the kingdom will be proclaimed throughout the whole world as a testimony to all nations, and then the end will come.
Matthew 24:14

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